Alegando manter a segurança dos torcedores nos estádios, o rádio de pilha, tradicional nos estádios de futebol, já está há um tempo longe das arquibancadas, mas isso será revertido depois de um novo entendimento confirmada pelo secretário de Segurança Pública (Sesed), coronel Francisco Araújo sobre o aparelho.
“Já foi deliberado para nos próximos jogos já se permitir a entrada, da mesma forma com o batom que inicialmente tinha sido proibido”, declarou coronel Araújo, em entrevista nesta terça-feira (28) ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Natal.
O secretário ainda afirmou que a proibição de entrada de alguns objetos no estádio era um acordo entre Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF), clubes, torcidas, Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e as forças de segurança.
A proibição dos rádios nos estádios se deu pela precaução contra pessoas que arremessavam itens nos jogadores e árbitros dentro de campo. Esse gesto penalizava o time mandante.
Agora, de acordo com coronel Araújo, os próprios clubes se responsabilizaram pela volta do rádio de pilha aos estádios. “As próprias empresas de futebol decidiram: ‘realmente, a gente assume a responsabilidade’. Então, caso alguém arremesse um rádio daquele e cair no campo, o mando de campo será responsabilizado, mas será permitido a entrada com o radinho”, disse.