Mão Invisível, por Igor Rayan
Vimos recentemente quão opressivo e prejudicial para o bem-estar dos cidadãos é o sistema de segurança gerido pelo estado e pela Governadora Fátima durante 5 anos. Usado para justificar a expansão do poder do Estado restringindo as liberdades individuais e estimulando a violência, como observamos nos últimos dias, quando facções criminosas a 1 semana, destroem propriedades alheias e o estado não tem capacidade de proteger seus integrantes muito menos a população, a visão libertária (e mais correta) da segurança parte da premissa de que a melhor forma de proteger os indivíduos é deixar eles livres para tomar suas próprias decisões sobre segurança pessoal e proteção de propriedade.
A ideia de polícia é fundamentalmente imoral porque assume que é aceitável forçar indivíduos a contribuir para a segurança de outros, mesmo que não queiram. A força é sempre uma violação dos direitos individuais, não importa quem a use. O objetivo do sistema de segurança nacional não é proteger os indivíduos, mas manter a ordem política e social estabelecida pelo estado. Especialmente em regimes autoritários, a polícia é usada para reprimir o povo e manter o poder do regime. Além disso, as pessoas podem se proteger de várias maneiras, incluindo a compra de seguros privados, sistemas de segurança residencial, armamento e muito mais.
Os sistemas de segurança nacional são caros e ineficientes, isso faz com que outras áreas vitais, como saúde, educação e infraestrutura, muitas vezes sejam deixadas de lado devido a esses gastos exagerados e sem resultados, pois o Estado gasta o dinheiro dos impostos em coisas que as pessoas não querem ou não precisam e isso também é visto na segurança. Além disso, os serviços de segurança do Estado muitas vezes são incapazes de prevenir ou resolver crimes, as sociedades libertárias podem permanecer seguras sem a polícia do Estado e a segurança privada pode ser mais eficiente porque está sujeita à concorrência e aos livres mercados, aumentando assim a eficiência e a qualidade do serviços.
Na ausência de um estado opressor, as comunidades naturalmente se organizam para proteger seus membros e propriedades, já a polícia do estado dificulta a confiança e a cooperação social. A polícia é muitas vezes vista como inimiga por membros de comunidades marginalizadas, sejam essas pessoas criminosas ou não, muitas vezes são alvo de abuso policial. Isso leva à desconfiança e à divisão social, o que não favorece o desenvolvimento e o bem-estar das sociedades.
Em conclusão, a segurança é um direito fundamental do indivíduo e a sociedade deve ser organizada de forma a proteger os direitos dos indivíduos e respeitar as suas liberdades. A polícia e o sistema de segurança nacional são incompatíveis com essa visão. Uma sociedade livre organizada em torno do princípio da não agressão oferece a melhor chance para as pessoas viverem em segurança.