Mão Invisível, por Igor Rayan
Na Itália, na cidade de Monza, um idoso de 72 anos é multado em 900 euros, ou aproximadamente 4,7 mil reais, por ter consertado um buraco na rua. Ele resolveu o problema gastando apenas 75 reais de seu próprio bolso, isso após ter relatado às autoridades competentes sobre o tal buraco e nada ser feito. A fonte da matéria se encontra no site: terra.com. Além disso, o próprio prefeito de sua cidade disse que não pode retirar a multa. Esse é só um dos exemplos que nós libertários utilizamos diariamente para demonstrar que o estado não está preocupado que sejamos bons cidadão ou com nossa qualidade de vida, e sim se respeitamos as regras impostas arbitrariamente por ele ou não, sejam elas absurdas ou não. Isso também demonstra que a ineficiência estatal está presente em todo o globo, que não é só uma característica do nosso querido país.
O não questionamento de nossa realidade imposta por um grupo minoritário de pessoas (políticos) pode parecer algo que vemos apenas em filme distópicos como Jogos Vorazes ou algo do tipo, mas é tão real quanto o celular ou computador ao qual você está usando para ler esse texto. Se regras estatais são tão boas e eficientes, por que somos literalmente obrigados a obedecê-las? Se imposto é algo tão necessário, por que devemos pagá- lo sob pena de sermos mortos? Essas questões nenhum defensor do estado jamais soube responder sem entrar em uma contradição de lógica.
Por isso a base da propriedade privada e da livre troca é tão sólida, simplesmente por que é o que fazemos desde que a primeira sociedade foi criada. Saber o limite entre o que é seu e o que é o do outro não existe para o estado, porém é algo tão essencial para nossa sociedade quanto a água que bebemos.
Retirar o dinheiro desse senhor por ter feito algo bom, é a demonstração cabal que o sistema que vivemos não recompensa pessoas boas por suas boas ações e sim as pune e as humilha. Pessoalmente não gostaria de estar escrevendo sobre a multa de um italiano aleatório, mas qual escolha o estado me dá diante de tal injustiça? Então se assim como nós você vê essas contradições escancaradas do nosso mundo atual, talvez, lá no fundo, ainda existe esperança de uma sociedade melhor e mais livre, assim espero.
