Após a perda de sua irmã, a dentista Cláudia Starling encontrou um propósito significativo. Demonstrando grande empatia, ela dedica-se à realização de harmonização facial em vítimas de violência doméstica, proporcionando não apenas uma transformação estética, mas também um recomeço na vida dessas mulheres.
O engajamento de Cláudia vai além da estética, estendendo-se ao apoio psicológico e jurídico. Através do Instituto Princesa Rivania, que ela lidera em Minas Gerais, a dentista busca não apenas tratar as marcas visíveis, mas também as cicatrizes emocionais deixadas por situações de agressão.
O projeto tem como objetivo a reconstrução não apenas do rosto, mas também da autoestima dessas mulheres, proporcionando suporte emocional através de psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais. O instituto descreve a iniciativa como um esforço para tratar as marcas externas e internas, visando resgatar a dignidade e a coroa das princesas que foram vítimas de violência.
O Instituto Princesa Rivania homenageia não apenas as vítimas de violência doméstica, mas especialmente Rivânia, a irmã de Cláudia, que também era dentista e tristemente se tornou vítima de feminicídio. O projeto é uma forma de manter viva a memória de Rivânia, uma princesa em todos os sentidos, cujo sonho era fazer a diferença.
O processo no instituto envolve a reconstrução facial para tratar as marcas externas, acompanhada do suporte emocional necessário para lidar com as feridas internas. Cada paciente representa não apenas um rosto a ser transformado, mas uma história a ser resgatada, uma princesa merecedora de recuperar sua coroa e dignidade.
Mulheres que foram vítimas de agressões podem entrar em contato com o projeto pelo Instagram @institutoprincesarivania ou pelo WhatsApp (31) 99636-1330 para participar.
Por fim, a mensagem enfatiza a importância da denúncia em casos de violência física ou psicológica. Mulheres que enfrentam essa situação não estão sozinhas e são encorajadas a denunciar, utilizando o número gratuito 180 da Central de Atendimento à Mulher, disponível 24 horas por dia, todos os dias da semana. Além disso, são fornecidos outros locais onde é possível buscar ajuda, reforçando a necessidade de agir em apoio a quem enfrenta situações de violência. O apelo final é claro: não se cale diante da violência.